sexta-feira, 19 de março de 2010

Natal no Carnaval - Parte 2 - Passeio para a Praia da Pipa

Finalmente aqui vai a continuação prometida da viagem a Natal - o passeio para o litoral sul de Natal, até a Praia da Pipa. Separe um dia para isso, e mesmo assim o ideal é que este dia tivesse umas 30 horas. Você pode contratar um buggy (com o bugueiro) - nós fomos com o carro alugado e levamos nosso GPS, que ajuda muito apesar de ter sinalização pelos caminhos.

Saindo de Natal, pegue a Rota do Sol e/ou vá marcando os destinos no GPS. A primeira parada é na Barreira do Inferno, a estação brasileira de lançamento de foguetes, que tem esse nome por causa das falésias de cor avermelhada que existem lá. Você nem entra, só tira as fotinhos básicas num foguete e numa espécie de antena que tem na entrada. Nada demais, mas é caminho então vale a parada.


Depois dê uma parada na Praia do Cotovelo, de onde dá para ver as tais falésias avermelhadas. É uma praia bem calma. Se tivéssemos com mais tempo ficaríamos lá aproveitando um pouco. Ficamos na vontade...




Em seguida vá para Pirangi, onde fica o maior cajueiro do mundo. Alguns dizem que tem 8,5km², outros dizem que são mais de 10km². De qualquer maneira é assustadoramente grande. Você paga uns R$ 3 para entrar, anda por baixo do cajueiro e sobe em uma plataforma para vê-lo de cima. Básico mas incrível ver uma árvore daquele tamanho. Se houvesse espaço ele poderia crescer ainda mais. E dá fruta até hoje...



Vista aérea: este concentrado verde é "o" cajueiro. É isso mesmo,
é uma árvore só. Incrível, né?


Vista por baixo do cajueiro. Os galhos tocam o chão, parece que
são vários "pés", mas se olhar bem eles tocam o chão e continuam,
não estão enterrados.


Continuando no caminho para Pipa, dê uma parada no Mirante dos Golfinhos, é lindo. Dependendo da maré dá para ver os golfinhos nadando. Nós não demos essa sorte, mas a vista compensa a parada mesmo assim.





Logo depois vem a Lagoa de Arituba, no município de Tabatinga. Quando fomos estava tipo, digamos assim, meio que um Piscinão de Ramos light. Nunca fui ao Piscinão, posso estar exagerando. Ou não. Acho que era por causa do carnaval, porque a minha amiga Ana Catarina, que sabe tudo de Natal, disse que lá é ótimo. Confio nela, então credito ao carnaval aquela profusão de isopores, bebidas coloridas em garrafas pet, tuppewares e mulheres de short de lycra por cima dos maiôs. Eu iria lá novamente para ver a lagoa, o que não consegui porque fiquei catatônica observando aquela fauna. Como o mundo é diverso...


Desculpem-me pela foto... Mas é que não deu para tirar uma melhor...


Aí você pega uma estrada de chão até a RN063 depois pega a BR, anda pacas (mesmo) e chega, enfim, à Praia da Pipa. A rua principal (não sei se tem outra) parece a Rua das Pedras de Búzios. Como diz meu marido, cheio de lugar "estilinho". Não andamos por lá porque não dava tempo, mas bem que eu gostaria. Cada lugarzinho interessante... Almoçamos num restaurante na beira da praia - estávamos famintos - e só depois fomos para a praia propriamente dita. A Pipa é mesmo muito bonita, com as falésias e a vegetação contrastando com o azul do céu e o verde do mar, com uma temperatura ótima para banho. Era fim de tarde e não estava muito cheio, foi fácil arrumar uma mesa numa das barracas da areia. Ficamos um pouco por ali, minha filhota e eu fizemos tatuagens de henna com um argentino e na saída nos lavamos no chuveiro da barraca. Bem confortável. Mas a areia fica super loteada com as mesas, cadeiras e barracas e isso polui o visual. Acho que a praia considerada uma das mais bonitas do Brasil ficou escondida atrás de algum guarda-sol...











Saímos de lá quase anoitecendo e fomos dar uma olhada na próxima praia, a Praia do Amor. É um lugar maravilhoso, pena não ter dado tempo de ficar um pouco lá. Senti um astral maravilhoso, como me senti na Praia do Rosa, em Santa Catarrina. Para chegar até a praia tem que descer uma pirambeira pelas falésias. Eu desceria feliz se não fosse tão tarde e minha filhota não estivesse cansada e com frio (em todo o litoral próximo a Natal venta muito, direto). Voltaria lá mole. E ainda tem o pessoal do parapente, que leva para um voo duplo com a facilidade de quem dá uma carona na garupa da bicicleta. O parapente fica, sei lá com se diz, "inflado, aberto, armado", porque como venta muito é fácil mantê-lo assim. Meia dúzia de caras ajudam a segurar o "piloto" - já posicionado no parapente - para ele não decolar na hora errada. Aí é só acoplar o corajoso nesse kit e soltar - lá vão eles!!! Deve ser lindo olhar lá de cima...




Um comentário:

  1. Luciana, não podemos deixar de comentar que o voo pode ser com ou sem emoção.
    Bjos, Aldo

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